NO NORDESTE, EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS BÁSICOS PREVALECE SOBRE MANUFATURADOS |
Brasília, 10 Ago.2016 (Agência prodetec) – Os dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) mostram a presença maciça de produtos básicos na pauta de exportação do Nordeste. As vendas externas desse tipo de produto, sobretudo as commodities agrícolas e minerais, são majoritárias em relação aos manufaturados.
Em dez anos, as exportações de produtos básicos mais do que dobraram, passando de US$ 2.067 milhões, em 2006, para US$ 4.215 milhões, em 2015. No mesmo período, as receitas provenientes dos manufaturados decresceram 1% e atingiram US$ 5.876 milhões no final do ano passado contra US$ 5.937 milhões, em 2006.
Nos primeiros sete meses deste ano, as exportações de produtos básicos do Nordeste alcançaram US$ 1.587 milhões ante 2.127 milhões no mesmo período de 2015, o que representa queda de um quarto, aproximadamente.
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COM A SECA, NORDESTE DEIXA DE CULTIVAR 1,2 MILHÃO DE HECTARES |
A agricultura nordestina sofre graves prejuízos em decorrência da irregularidade climática que castiga os nove estados da região, pelo quinto ano consecutivo. Desde o Maranhão até o Sul da Bahia, os impactos podem ser aferidos de várias formas, uma delas o grnde retrocesso da área plantada.
AGÊNCIA PRODETEC ππ [AGOSTO 2016]
Rio de Janeiro – Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística: tomando como parâmetro normal a safra 2010/11, a área plantada da região Nordeste reduziuse em 14% nos últimos anos agrícolas.
De acordo com o IBGE (LSPA.jun), mais de 1,2 milhão de hectares deixaram de ser cultivados entre a safra 2010/2011 e 2015/2016, período em que a irregularidade das chuvas se acentuou em todos os estados nordestinos.
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AGRICULTURA NO NORDESTE. A DECADÊNCIA DA CULTURA DO ARROZ NO MARANHÃO |
O estado já foi o segundo maior produtor de arroz do Brasil, mas perdeu posição ao longo dos anos e hoje já não produz o suficiente para garantir o abastecimento interno, embora continue como o segundo maior polo arrozeiro do Nordeste com safra estimada pelo IBGE, em 210 mil toneladas, em 2016.
AGÊNCIA PRODETEC ππ [AGOSTO 2016]
São Luís – Presente na economia maranhense desde o século XVI quando seu cultivo foi introduzido no estado por desbravadores açorianos, o arroz segue perdendo importância na agricultura do Maranhão.
Em duas décadas, de acordo com a Conab, a área plantada decresceu de 621 mil para 178 mil hectares enquanto a produção retrocedeu mais ainda, de 808 mil toneladas, em 1996, para 254 mil toneladas, em 2015, total insuficiente para o autoabastecimento local.
O Maranhão já foi o segundo maior produtor nacional de arroz, participando com quase um quinto da safra do país, mas perdeu espaço a partir dos anos oitenta quando os pequenos produtores dos vales férteis do Estado foram alijados da produção em benefício dos grandes projetos agropecuários.
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PESQUISADORES DIVERGEM SOBRE CRESCIMENTO DO PIB DO MARANHÃO |
Enquanto técnicos vinculados à Secretaria de Planejamento do Estado estimam crescimento nominal de 4,1% para o PIB maranhense, em 2017, pesquisadores do Banco Itaú Unibanco acreditam que o Produto Interno Bruto estadual sofra redução de 0,2% ao ano, em termos reais, entre 2015 e 2020. Conforme o trabalho do banco paulista, o PIB do Maranhão deve alcançar R$ 100,7 bilhões, em 2020, com participação de 1,3% no conjunto do país e de 9,2% no produto da região Nordeste.
AGÊNCIA PRODETEC ππ SÃO LUÍS - [AGOSTO DE 2016]
– Dois relatórios a respeito da economia maranhense, divulgados recentemente, chegaram a conclusões diferentes quanto às perspectivas de crescimento do estado.
Os técnicos do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), vinculado à Secretaria de Planejamento, asseguram que o Produto Interno Bruto (PIB) do estado deve crescer 4,1% em 2017, em termos reais, nada obstante o tamanho da crise no país e em muitos países.
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COM A SECA, NORDESTE DEIXA DE CULTIVAR 1,2 MILHÃO DE HECTARES |
Rio de Janeiro (Agência Prodetec) – Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística: tomando como parâmetro normal a safra 2010/11, a área plantada da região Nordeste reduziu-se em 14% nos últimos anos agrícolas.
De acordo com o IBGE (LSPA.jun), mais de 1,2 milhão de hectares deixaram de ser cultivados entre a safra 2010/2011 e 2015/2016, período em que a irregularidade das chuvas se acentuou em todos os estados nordestinos.
A área cultivada do Nordeste alcançou 8.751 mil hectares na safra 2010/2011, decrescendo para 7.535 mil na estimativa para a safra atual (2015/16). Exceto pelo Piauí, onde se verificou evolução, em todos os demais estados do Nordeste houve retrocesso na área plantada. As maiores reduções foram no Rio Grande do Norte (-56%), Pernambuco (-46%) e Paraíba (-45%). Na outra ponta ficaram Bahia (-4%), Maranhão (-13%) e Sergipe (-20%).
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AGRICULTURA. PRODUÇÃO DE GRÃOS DO NORDESTE CAI 29,2% E REGRIDE DEZ ANOS |
A queda prevista para a safra de grãos do Nordeste, este ano, é uma das maiores da história recente da agricultura regional. A estimativa do IBGE é de quase um terço abaixo da produção apresentada no ano passado. Com isso, a safra nordestina de 11,7 milhões de toneladas volta ao patamar de 2008.
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Retrocesso na safra atinge mais os grandes produtores de grãos. |
Rio de Janeiro (Agência Prodetec) – Em sua sexta estimativa de safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas divulgada hoje, o IBGE rebaixou a produção do Nordeste para 11,7 milhões de toneladas, em 2016, queda de 29,2% em relação à safra de 2015. É um dos maiores retrocessos ocorridos nos últimos 20 anos, consequência, sobretudo, da irregularidade das chuvas em todos os estados da região.
Em âmbito nacional, o recuo ficou em 8,4% totalizando 191,8 milhões de toneladas para uma área a ser colhida de 57,3 milhões de hectares, especialmente com arroz, milho e soja. Os três produtos juntos representam 92,4% da produção e 87,4% da área.
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DESEMPREGO NO NORDESTE ESTE ANO SUPERA O DAS DEMAIS REGIÕES |
O desempenho do mercado de trabalho no Nordeste foi fortemente impactado pelo recuo da atividade econômica do país nos últimos meses. Em estados como a Bahia, principal centro industrial da região, o nível de desocupação alcançou 15,5%, o maior do país, um pouco maior que os apurados pelo IBGE para Pernambuco (13,3%) e Rio Grande do Norte (14,3%).
Foto de Mateus Quadros. |
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Metalúrgicos contra o desemprego na fábrica da Ford, em Camaçari (BA). |
AGÊNCIA PRODETEC ΩΩΩ [MAIO 2016]
Rio de Janeiro (Agência Prodetec) – Os resultados da última PNAD Contínua, divulgados hoje pelo IBGE, indicam que a taxa de desocupação subiu em todas as grandes regiões brasileiras no primeiro trimestre. Em relação ao mesmo período de 2015, a média geral do Brasil ficou em 10,9%, com destaque para o Nordeste, onde ficou em 12,8% no primeiro trimestre do ano passado. Na sequência aparecem Sudeste, com 11,4%; Norte (10,5%), Centro-Oeste (9,7%) e Sul (7,3%).
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