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TURISMO. BRASILEIRO APONTA NORDESTE COMO DESTINO PREFERIDO |
A última pesquisa encomendada pelo Ministério do Turismo mostra que a intenção de viajar dos brasileiros aumentou quatro pontos percentuais em outubro na comparação com o mesmo mês de 2015 (de 22,4% para 26,3%), o que demonstra uma certa confiança do turista na recuperação da economia nacional.
JOSE FIJJO MESQUITA PARA A AGÊNCIA PRODETEC Ω [NOVEMBRO 2016.]. Brasília – Quatro em cada dez brasileiros com intenção de viajar pelo país nos próximos seis meses escolheram o Nordeste como destino preferencial. A sondagem de outubro mostra que aumentou em quatro pontos percentuais o contingente de pessoas interessadas em viajar no próximo semestre. Segundo a pesquisa do Ministério do Turismo, as intenções de viagem alcançaram 26,3% em outubro contra 22,4% no mesmo ano de 2015 e 19,1% em janeiro último. Isso pode refletir a esperança dos brasileiros na saída da atual crise econômica. Conforme a sondagem, 80,9% dos potenciais viajantes optaram pelo turismo interno, dos quais 44,4% elegeram o Nordeste como o local preferido, seguindo-se Sudeste (23% das indicações), Sul (21%), Centro-Oeste (9,9%) e Norte (1,7%). Outro dado do estudo aponta o avião como transporte preferido para os deslocamentos (53%) e os hotéis como meio de hospedagem. A Sondagem do Ministério do Turismo é realizada mensalmente pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em sete capitais do país (Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo) e abrange entrevistas com duas mil famílias. Perspectivas De acordo com a FGV, as empresas do setor de turismo acusaram queda de 20,9% no faturamento do segundo trimestre de 2016. Na comparação com o mesmo trimestre de 2015, nenhum segmento que compõe o mercado turístico (agências, operadores, meios de hospedagem, empresas de eventos, parques/atrações, transporte aéreo e turismo receptivo) apresentou resultado positivo, consequência do momento desfavorável na economia e o aumento dos custos operacionais e financeiros. Quanto às perspectivas de investimentos para o terceiro trimestre de 2016, a pesquisa entre as empresas do setor indicam intenção de investir 6% do faturamento apurado, especialmente nas atividades de marketing e promoção de vendas, tecnologia da informação, compra de novos materiais e equipamentos, infraestrutura das instalações das empresas e treinamento de funcionários. A atividade está entre as que mais crescem no Brasil. Em 2014, movimentou quase meio trilhão de reais (R$ 492 bilhões) nos dados divulgados pelo Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), computados os negócios diretos, indiretos e induzidos. Segundo o Ministério do Turismo, quando considerada apenas a contribuição direta, a participação do setor no PIB é de apenas R$ 182 bilhões, 3,5% do total, aproximadamente. Mas, esse montante deve subir rapidamente nos próximos anos. A estimativa do WTTC é de que em 2014 o impacto do turismo na economia brasileira deva alcançar os R$ 700 bilhões, ou 10,3% do PIB, empregando cerca de 10,6 milhões de pessoas. Em 2015, o país ficou entre os 40 maiores destinos internacionais, com 10,5 milhões de visitantes estrangeiros, muito pouco em relação a centros turísticos como Nova Iorque, Miami e Paris, para citar apenas cidades. Nordeste Nos estados do Nordeste, a crise econômica provocou impactos negativos no setor turístico como um todo, embora a região se mantenha como destino preferido da maioria dos brasileiros propensos a viajar nos próximos meses. Um dos sintomas desse impacto diz respeito ao movimento de passageiros nos aeroportos administrados pela Infraero no Nordeste, com queda em torno de 10% quando comparados os períodos de janeiro/outubro de 2016 e 2015. Pelos dados disponíveis, o movimento de passageiros registrado pela Infraero entre janeiro e outubro último somou 24.059 mil passageiros, correspondente ao total de embarques e desembarques nos aeroportos de Aracaju, Fortaleza, Ilhéus, Imperatriz, João Pessoa, Juazeiro do Norte, Campina Grande, Maceió, Parnaíba, Petrolina, Recife, São Luís, Salvador, Teresina e Paulo Afonso. Esse total deve ser um pouco maior com o acréscimo do movimento do aeroporto que serve a Natal, administrado pela iniciativa privada. As maiores movimentações no período referem-se aos aeroportos 2 de Julho, de Salvador (6.176 mil), Guararapes, no Recife (5.664,7 mil) e Pinto Martins, de Fortaleza (4.703 mil). Na outra ponta estão os aeroportos de Parnaíba (8,2 mil passageiros), localizado no norte do Piauí; de Paulo Afonso (9,7 mil), no interior da Bahia, e de Campina Grande (106,5 mil). NORDESTE. MOVIMENTO DE PASSAGEIROS NOS AEROPORTOS ADMINISTRADOS PELA INFRAERO – JANEIRO A OUTUBRO/2016
Fonte: Infraero. |
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