NORDESTE EXPORTAÇÃO. BAHIA E MARANHÃO LIDERAM AS VENDAS |
Brasília, 12 Fev 2016 (Agência Prodetec) – A análise das exportações do Nordeste no ano passado revela que, exceto por Bahia, Ceará e Paraíba, todos os demais estados da região apresentaram crescimento em 2015: Piauí (57,1%), Rio Grande do Norte (26,5%), Sergipe (22,6%), Pernambuco (10,9%), Maranhão (9,1%) e (6,8%) e Alagoas. No caso cearense, o decréscimo totalizou 28,9%, contra 15,3% da Bahia e 20,9% da Paraíba.
Em termos absolutos, entretanto, Bahia e Maranhão continuaram liderando as vendas externas do Nordeste, em 2015, com US$ 7.883 milhões e US$ 3.050 milhões, respectivamente. O terceiro maior volume de receitas ficou com o Pernambuco (US$ 1.046 milhões), um pouco acima do Ceará (US$ 1.045 milhões).
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2015, MAIS UM ANO DE DÉFICIT NA BALANÇA COMERCIAL DO NORDESTE |
Brasília, 10 Fev 2016 (Agência Prodetec) - De acordo com os dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), 2015 foi mais um ano de saldos negativos para o comércio externo do Nordeste. As exportações alcançaram US$ 14,6 bilhões, queda de quase 8% comparativamente a 2014, e US$ 1,2 bilhão abaixo do patamar registrado no começo da década, em termos nominais.
As importações regionais, por sua vez, atingiram a cifra de US$ 21,4 bilhões, retração de 25% sobre o saldo de 2014. Com isso, o saldo da balança comercial do Nordeste foi negativo, mais uma vez, em cerca de US$ 6,8 bilhões, ainda que aquém dos US$ 12,8 bilhões do ano anterior. Em âmbito nacional, a situação foi de superávit (US$ 19.681 bilhões).
O desempenho regional foi impactado por fatores internos e externos como a crise nos principais parceiros comerciais do Nordeste, o declínio dos preços internacionais de commodities e a deterioração nos indicadores da economia brasileira.
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EXPORTAÇÃO. PAÍSES ASIÁTICOS CONTINUAM COMO PARCEIROS PRINCIPAIS DO NORDESTE |
Brasília, 12 Fev 2016 (Agência Prodetec) - Os países do bloco asiático foram o destino principal das exportações do Nordeste em 2015. Conforme revelam os dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), eles responderam por quase um terço do total das vendas nordestinas, com destaque para a China.
A União Europeia coloca-se como o segundo maior comprador do Nordeste com pouco mais de um quarto do total. Em seguida aparecem os países latino-americanos (ALADI), com 14,1% e os Estados Unidos, com 12,6%.
As vendas nordestinas de 2015 para o bloco asiático cresceram 14,4% em relação ao ano anterior, enquanto decresceram no caso da União Europeia (18,6%), da ALADI (18,3%) e dos Estados Unidos (12%).
Em termos absolutos, o bloco da Ásia absorveu 4.702 milhões do total das exportações do Nordeste contra US$ 3.231 milhões da União Europeia, US$ 2.066 milhões da ALADI e US$ 1.854 milhões dos Estados Unidos.
NORDESTE. DESTINO DAS EXPORTAÇÕES EM 2015 POR BLOCO ECONÔMICO
BLOCOS ECONÔMICOS
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VALOR EXPORTADO 2015 – US$ 1,00
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PARTICIPAÇAO NO TOTAL (%)
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VARIAÇÃO (%) 2015/14
|
ÁSIA (EXCLUSIVE ORIENTE MÉDIO)
|
4.701.996.533
|
32,08
|
14,45
|
UNIÃO EUROPEIA - UE
|
3.231.675.902
|
22,05
|
-18,62
|
ASSOC. LATINO-AMERICANA DE INTEGRAÇÃO - ALADI
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2.066.722.061
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14,10
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-18,35
|
ESTADOS UNIDOS (INCLUSIVE PORTO RICO)
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1.854.577.707
|
12,65
|
-12,07
|
DEMAIS DA AMÉRICA
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500.444.296
|
3,41
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-41,29
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DEMAIS BLOCOS
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2.300.019.200
|
15,69
|
-1,79
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China, o maior parceiro
Considerando os países de cada bloco econômico, isoladamente a China se destacou como o principal destino das vendas externas do Nordeste. Para lá foram 23,7% das exportações regionais em 2015, ou US$ 3.475 milhões, aumento de 37,4% em relação ao ano anterior.
No caso da União Europeia, os maiores crescimentos ocorreram nos negócios com Islândia (55%), (Itália (+36,4%) e Bélgica (9,6%). Em termos absolutos, os maiores parceiros foram Holanda, com US$ 1.018 milhões, queda de 28,2% sobre 2014; Espanha (US$ 411,5 milhões, queda de 7,3%), Itália (US$ 400,2 milhões) e Alemanha (US$ 361,2 milhões, queda de 44,8%).
A Argentina constitui-se o principal parceiro entre os membros da ALADI, com exportações da ordem de US$ 1.100 milhões, queda de 10,1% ante 2014. Por sua vez, as vendas do Nordeste para os Estados Unidos caíram 12%, totalizando US$ 1.845 milhões.
A tabela a seguir mostra o desempenho das vendas do Nordeste, por país, considerados o ranking dos 20 maiores parceiros no biênio 2014/2015, bem assim a participação de cada na pauta regional. Valores em US$ 1,00, FOB.
DESTINO VALOR 2015 PART.% VALOR 2014 PART.% VAR.% 2015/14
CHINA
|
3.475.639.706
|
23,72
|
2.529.442.252
|
15,89
|
37,41
|
ESTADOS UNIDOS
|
1.845.702.210
|
12,59
|
2.096.440.360
|
13,17
|
-11,96
|
ARGENTINA
|
1.100.347.816
|
7,51
|
1.224.203.974
|
7,69
|
-10,12
|
PAISES BAIXOS (HOLANDA)
|
1.018.275.554
|
6,95
|
1.419.508.589
|
8,92
|
-28,27
|
CANADÁ
|
489.262.039
|
3,34
|
546.481.558
|
3,43
|
-10,47
|
ANTILHAS HOLANDESAS
|
482.295.576
|
3,29
|
831.303.096
|
5,22
|
-41,98
|
ESPANHA
|
411.499.633
|
2,81
|
443.887.926
|
2,79
|
-7,30
|
ITÁLIA
|
400.266.640
|
2,73
|
293.339.701
|
1,84
|
36,45
|
ALEMANHA
|
361.209.143
|
2,46
|
654.594.592
|
4,11
|
-44,82
|
FRANÇA
|
309.217.386
|
2,11
|
305.076.668
|
1,92
|
1,36
|
BÉLGICA
|
262.442.228
|
1,79
|
239.400.706
|
1,50
|
9,62
|
ISLÂNDIA
|
260.289.425
|
1,78
|
167.963.719
|
1,06
|
54,97
|
MÉXICO
|
249.683.611
|
1,70
|
356.876.439
|
2,24
|
-30,04
|
RÚSSIA
|
227.845.158
|
1,55
|
299.240.847
|
1,88
|
-23,86
|
JAPÃO
|
217.405.797
|
1,48
|
200.613.604
|
1,26
|
8,37
|
REINO UNIDO
|
209.783.937
|
1,43
|
198.058.508
|
1,24
|
5,92
|
COLÔMBIA
|
201.430.373
|
1,37
|
272.288.415
|
1,71
|
-26,02
|
EMIRADOS ÁRABES UNIDOS
|
187.334.362
|
1,28
|
151.778.151
|
0,95
|
23,43
|
COREIA DO SUL
|
177.205.175
|
1,21
|
261.829.432
|
1,65
|
-32,32
|
CHILE
|
136.900.736
|
0,93
|
130.454.302
|
0,82
|
4,94
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Fonte: MDIC. Elaboração Agência Prodetec. |
EXPORTAÇÃO DE FERRO FUNDIDO DO NORDESTE CAI 25% |
Brasília, 15 dez 2015 (Agência Prodetec) -As exportações de ferro fundido do Nordeste registraram grande decréscimo no acumulado de 2015, totalizando US$ 240,5 milhões contra US$ 321,9 milhões entre janeiro e novembro de 2014. No total do período, o capítulo observou queda de 25% em comparação com o mesmo período de 2014.
De acordo com os dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o valor menor nas vendas do produto decorreu de redução do preço já que a quantidade embarcada superou em mais de 100 mil toneladas a relativa a 2014, até novembro.
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