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CRISE ECONÔMICA JÁ IMPACTA EXPORTAÇÃO DO NORDESTE |
Brasília, 10 Julho 2015 (Agência Prodetec) - As exportações nordestinas seguem a tendência nacional e já registra impacto negativo em consequência da crise na economia do país. Desde 2012 que as vendas externas da região embicaram para baixo e no último semestre não foi diferente. Comparando-se com o primeiro semestre de 2014, a queda ficou em 11,7%, um pouco abaixo da média de 14,6% em âmbito nacional. O total exportado pelo Nordeste no semestre alcançou US$ 6,6 bilhões, o equivalente a 7% das vendas nacionais (US$ 94,3 bilhões). O comportamento insatisfatório da pauta nordestina deve-se aos produtos industrializados, com peso relevante (75%) na pauta exportadora regional. Entre o primeiro semestre de 2015 e o de 2014, a redução foi de quase US$ 1 bilhão, com destaque para os manufaturados, com queda de 28,5%. As vendas dos produtos industrializados (manufaturados e semimanufaturados) decresceram de US$ 5.804 milhões no 1ºsem./14 para US$ 4.877 milhões este ano. Campeões de crescimento Com isso, nos últimos seis meses, os produtos básicos, que têm menor valor agregado, ficaram com maior participação no total da pauta, passando de 21% para 25%. Entre os produtos mais exportados pelo Nordeste no primeiro semestre, o milho liderou os índices de crescimento, com 818,2%, seguindo-se: pneus (+557,5%), carne bovina congelada (+278,4%), tubos plásticos (+146,1%), níquel (127,8%), cobre (+110%) e metiloxirano (óxido de propileno), com 101,2%. As vendas do grão totalizaram US$ 47 milhões no semestre ante US$ 5,1 milhões no primeiro semestre de 2014. As exportações de pneus novos para caminhões e ônibus alcançaram US$ 7,1 milhões, praticamente o mesmo obtido pela carne bovina. No caso dos tubos de plásticos as vendas somaram US$ 40,5 milhões pouco mais da metade registrada pelo minério de níquel (US$ 70,4 milhões). As exportações de cobre refinado foram as mais significativas entre o bloco de maior crescimento, totalizando US$ 224,7 milhões. EXPORTAÇÃO DO NORDESTE. MAIORES CRESCIMENTOS NO SEMESTRE
Fonte: MDIC. Elaboração Agência Prodetec. |
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