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NORDESTE. CRISE E SECA PROVOCAM ESTRAGOS NA EXPORTAÇÃO DO CEARÁ |
Brasília, 15 Jul.2015 (Agência Prodetec) – Os efeitos de três anos seguidos de secas no estado e da crise na economia brasileira já provocam prejuízos sobre os níveis das exportações do Ceará. No primeiro semestre deste ano a queda foi de 36,1% sobre o mesmo período do ano passado. Ao lado de Pernambuco (-27,3%), o desempenho cearense foi o pior entre os estados do Nordeste, sendo três vezes maior que a média regional (-11,7%). As vendas cearenses para o exterior no primeiro semestre somaram US$ 480,2 milhões ante US$ 751,6 milhões no mesmo período de 2014. De acordo com os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o retrocesso foi quase generalizado entre os estados nordestinos. As únicas exceções foram o Piauí, cujas exportações cresceram 105%, Maranhão (+36,1%) e o Rio Grande do Norte (+36,9%). Terceiro lugar Mesmo com o desempenho sofrível, o Ceará permaneceu como o terceiro maior exportador do Nordeste, logo após a Bahia, com vendas totais no semestre de US$ 3.527 milhões e o Maranhão (US$ 1.519 milhões). Principal âncora da pauta cearense no primeiro semestre do ano passado, o fuel-oil despencou 94% no primeiro semestre de 2015, totalizando apenas US$ 16,3 milhões ante US$ 271,3 milhões. Caiu do primeiro para o décimo lugar no conjunto dos embarques do estado. Outros produtos relevantes da pauta também retrocederam, ainda que em menores proporções: couros e peles, calçados, frutas frescas (melão, banana e manga) e castanha de caju. Importações O Ceará ocupa a quarta posição entre os estados importadores do Nordeste, após Bahia (US$ 4.622 milhões), Pernambuco (US$ 2.817 milhões) e Maranhão (US$ 2.626 milhões). |
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