Intermediação financeira no Nordeste |
Por Francisco Ferreira Alves (*)
Panorama Geral
Após experimentar uma significativa expansão em 2010, a economia brasileira começa a dar sinais de um crescimento mais moderado e sustentável no corrente ano, em consequência da elevação na taxa básica de juros, das medidas macroprudenciais adotadas nos mercados de crédito e de câmbio e do programa de consolidação fiscal, que implementou um corte de R$ 50 bilhões no orçamento de 2011. Registre-se também, de forma particular, a elevação dos recolhimentos compulsórios e dos encaixes obrigatórios de instituições financeiras, cujos saldos subiram de R$ 314 bilhões, no final de novembro, para R$ 419 bilhões, no final de junho último, significando que num período de sete meses foram tirados de circulação R$ 105 bilhões.
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Desempenho do comércio no Brasil e no Nordeste |
Por José Varela Donato
Pesquisador do BNB-Etene
O comércio varejista brasileiro continua a apresentar resultados positivos. Em maio de 2011, registrou crescimento de 0,6% em relação ao mês anterior; de 6,2% sobre maio de 2010; e de 7,4% e 9,2% nos acumulados de 2011 e dos últimos 12 meses, respectivamente.
A presente análise do desempenho do comércio se baseia no conceito de “volume de vendas” da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2011), representa valores nominais correntes deflacionados por índices de preços específicos para cada grupo de atividades e estado.
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Instrumentos financeiros para a promoção e a difusão de novas tecnologias |
Por Laércio Matos (*)
A literatura econômica tem adotado, principalmente após o surgimento da escola de pensamento evolucionista neoschumpeteriana (DOSI, 1998; NELSON; WINTER, 2005; FREEMAN, 2005; LUNDVALL, 2005), na década de 1970, um olhar mais aprofundado sobre um dos fenômenos responsáveis pela transformação de regiões e países pouco dinâmicos em economias competitivas: a inovação tecnológica.
O conceito de inovação tecnológica está associado a algo novo, mas não deve ser confundido com invenção ou descoberta, embora esses dois fenômenos também sejam atribuídos a novidades. Uma invenção é a concepção material de uma nova ideia, o que não garante que o novo produto ou processo chegará a ser utilizado pela sociedade. Há muitos relatos de invenções que nunca foram assimiladas, e que por isso mesmo nem chegaram a entrar no mercado. A descoberta, também relacionada ao conceito de novidade, é a percepção de algo novo que surge de maneira inesperada, o que também não garante sua incorporação a algum processo produtivo.
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Agroindústria de frutas e hortaliças no nordeste: suprimento de matérias-primas e embalagens |
José Aílton Nogueira dos Santos[1], Maria Simone de Castro Pereira Brainer [2], Wendell Márcio Araújo Carneiro [3];
As condições edafoclimáticas do Nordeste, apropriadas para suprir com regularidade, qualidade e quantidade as demandas de frutas e hortaliças das agroindústrias de processamento dessas matérias-primas, fomentaram a instalação de unidades agroindustriais, que se expandiram na região, com maior concentração na Bahia, Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte. A matéria-prima utilizada pelas agroindústrias é geralmente produzida na mesma localidade ou próximo a ela. Resumindo: os maiores supridores de matérias-primas para as agroindústrias alimentares da área de atuação do BNB localizam-se nos estados mencionados.
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Cadeia produtiva do caju no Nordeste brasileiro |
Carlos Enrique Guanziroli [1], Hildo Meirelles de Souza Filho [2], Aírton Saboya Valente Júnior [3]
Em seu contexto mais amplo, a cadeia produtiva do caju compreende um conjunto de atividades que geram um grande número de produtos intermediários e finais. O principal produto final gerado é a Amêndoa da Castanha de Caju (ACC). Do processamento da castanha (verdadeiro fruto) resulta também o Líquido da Castanha de Caju (LCC), de elevado valor comercial. O pedúnculo, por sua vez, possibilita a produção de bebidas (notadamente o suco e a cajuína) e outros produtos (principalmente doces e ração animal). O caju é ainda vendido como fruto de mesa. Entretanto, estima-se que mais de 90% dos pedúnculos são desperdiçados, ou seja, trata-se de um subproduto pouco aproveitado na cadeia da produção de castanha.
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